Arquivo de dezembro, 2018

Eu devia ter meus 12-13 anos na época, ou seja, início dos anos 1990 Tinha não só descoberto o mundo mágico da masturbação, como também a “Sexta –Sexy”, programa de filmes soft porn que passa na noite de sexta-feira (dãããã…) da Rede Bandeirantes.

Um dia prometo escrever sobre a aventura que era se masturbar na sala de casa debaixo das coberta e com o controle da TV na outra mão, mas o assunto aqui é outro: o Disque-Sexo.

Durante os intervalos dos filmes passavam algumas propagandas com mulheres lindas e gostosas interpretando personagens-fetiche (empregada, professora, enfermeira…) e convidando você a ligar para elas para um papo quente, 24 horas por dia.

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Quando era criança, sempre tive fascínio pela figura do Tiozão de Bar. Ele parecia fazer parte de uma espécie irmandade não-oficial, onde todos se encontravam sem combinação prévia e trocavam amenidades sem abordar profundamente nada, em uma espécie de busca por algo que os distraísse de uma provável rotina de merda no trabalho ou em casa.

A maneira também como o bar os trata é algo quase comovente. Não apenas sabem os nomes de cada um, como também suas bebidas, petiscos e lanches favoritos, de modo que seu pedido chega no balcão ou mesa antes mesmo de ser solicitado.

Aqui cabe abrir um parênteses.

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