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HISTÓRIA

Vindo de uma família de proeminentes magos da Cidade-Estado de Blesses, o jovem Mikhail Tremere não possuía o menor talento para a Magia. Por mais que estudasse e praticasse, não conseguia realizar o menor dos efeitos. Frustrado, voltou todas as suas forças para outra fonte de poder: a política.

Como sua família era bem relacionada, conseguiu um emprego como fiscal no porto de Blesses. Conhecia as leis e suas brechas como poucos, e logo passou a atuar junto aos mercadores que gostariam de “pagar menos” por suas mercadorias e até mesmo traficantes diversos.

Com sua eficiência e discrição, Tremere foi galgando postos e em poucos anos tornou-se Gerente Geral, sendo responsável por tudo o que ocorria no porto do Blesses. Usou isso para controlar o comércio não só local, mas de vários outros que dependiam deste importante posto comercial, e com isso foi criando uma espécie de poder paralelo na cidade e além, sem que as autoridades percebessem.

Mas estar à margem do poder oficial era algo que sempre incomodou Tremere, de modo que ele passou a trabalhar para se tornar regente de Blesses. Porém, a regência na cidade, exercida pela família Silver, era hereditária, e com isso o máximo que ele conseguiu foi o cargo de Mentor, o principal conselheiro do regente. Mudavam os regentes e o mentor permanecia, de modo que Tremere  passou a usar seus contatos e cobrar favores para de fato comandar a cidade.

Quando alcançou idade avançada, sua mesquinhez atingiu o ápice. A magia já havia lhe sido negada e, agora que a morte se aproximava, não conseguiria ser mais do que um mentor. Não poderia morrer assim e passou a buscar maneiras e prolongar sua existência.

(mais…)

E voltamos com as nossas tradicionais opiniões rápidas e rasteiras sobre produtos da cultura pop que consumi. A bola da vez é Games!

 

 

The Wolf Among Us

Não tinha jogado nenhum game neste estilo ainda e curti muito o esquema de “animação interativa”.

Gráficos lindos, uma baita história que me envolveu muito e uma ótima introdução ao universo da HQ “Fábulas”.

Tanto que acho que vou retomar a coleção (só tenho o primeiro).

 

 

 

 

Bioshock

Segundo shooter de XBox360 que termino (o primeiro foi Dead Island) e admito que suei bastante para conseguir. Muitos controles, muitas opções de armas, muitos inimigos… Mas valeu a pena.

Além de ser um shooter dos bons, este game possui uma história fenomenal, discutindo os limites da ética e moral da humanidade quando um grupo constroi uma cidade submersa livre de política e religião.

Incrível como o ser humano sempre dá um jeito de ferrar com tudo.

 

 

 

Dungeons and Dragons – Tower of Doom

Apesar de ser um beat´em up, busca reproduzir todos os elementos clássicos de aventuras de D&D: cada classe tem seus poderes e especialidades, é possível comprar itens, subir de nível e escolher divesos caminhos durante o jogo, e o principal: é MUITO difícil jogar sozinho!

A trama é basicona, mas serve bem ao jogo. Detalhe interessante é que muita gente (eu incluso) jogou primeiro a continuação deste jogo ( o “Shadows over Mystara”), o que gera ~~altas confusões~~, como sentir falta de alguns personagens.

 

 

Dungeons & Dragons – Shadow over Mystara

Legal pelos novos personagens, mas acabou decepcionando por ser MUITO igual ao jogo anterior, Tower of Doom.

Não que eu esperasse mudanças estruturais na mecânica do jogo, mas os inimigos e mestres (com exceção de um) são os mesmos e até a animação ao vencer um grande inimigo é igual!

(Incrível como vamos ficando velhos e chatos, não?)

 

 

 

The Stanley Parable

Definitivamente, um dos melhores games que já joguei em toda a minha vida.

Sua premissa é simples: um sujeito pacato e com um trabalho burocrático chamado Stanley um dia percebe que todos em seu prédio comercial desapareceram e sai para descobrir o que está havendo.

Só que a narrativa do jogo, com um narrador ditanto o que Stanley faz e se aborrecendo quando não é obedecido, leva Stanley, o Narrador e o próprio jogador a questionarem tudo o que está acontecendo, até mesmo a própria noção de realidade.

Este jogo fodeu minha mente em níveis que não eram fodidos fazia um tempo já. Valeu, Mário, pela indicação!