Arquivo de janeiro, 2023

(Exercício 2 do curso de de “Técnicas criativas para transformar ideias em textos”, ministrado pela Aline Valek)

Este exercício parecia relativamente simples: liste as pessoas que influenciam seu trabalho. Peguei uma folha de sulfite e um lápis e taquei os primeiros nomes que me vieram à cabeça de pessoas que considero minhas principais influências.

Mas aí foi pedido para escrevermos NO QUE estas pessoas te influenciaram. E aí fedeu. O fato de eu ler / assistir / ouvir muito alguém torna mesmo esta pessoa uma influência. E na hora de colocar objetivamente no papel tudo isso admito que dei uma travada feia. Mas trinquei os dentes, tentei fazer e tá aí o resultado. O considero ruim em termos de texto e pretendo retomar isso algum dia de maneira melhor, mas foi o que deu para fazer.

Contemplem a face de um escritor em desespero.

OBS1: Claro faltaram alguns nomes nesta lista. Se pá, muitos, mas trabalhei com o que veio de bate e pronto.

OBS2: Só tem uma mulher na lista e um negro, isso me incomodou quando percebi e preciso corrigir.

OBS3: Sei muito bem que Warren Ellis e Hakim Bey são nomes problemáticos, mas não posso negar a influência deles sobre minha escrita, apesar dos pesares.

HISTÓRIAS EM QUADRINHOS

  • Marcelo Cassaro

Construção de mundos, planejamento de roteiros e criação de personagens;

  • Grant Morrison

Ritmo de produção, pesquisa para os trabalhos, comportamento frente à Indústria, metalinguagem;

  • Alan Moore

Pesquisa para trabalhos, planejamento de histórias, visão sobre a Arte, adaptação à diferentes linguagens;

  • Carl Barks

Ritmo das histórias, HQs para público infanto juvenil;

  • Jason Aaron

Planejamento de histórias, ritmo do roteiro;

  • Warren Ellis

Adaptação à diferentes linguagens, ritmo de produção, visão sobre a Arte, relacionamento com a indústria;

  • André Diniz

Visão sobre a arte, pesquisa para os trabalhos;

  • Darwyn Cooke

Visão sobre super heróis, otimismo nos trabalhos;

  • Alan Grant

Ritmo de produção, trabalhos menores e contínuos;

  • Neil Gaiman

Criação de mitologias, planejamento de roteiros, adaptação à diferentes linguagens;

  • Allan Sieber

Iconoclastia, visão sobre a Arte;

  • Arnaldo Branco

Iconoclastia;

  • Lourenço Mutarelli

Visão sobre a Arte.

CINEMA

  • Quentin Tarantino

Visão sobre a Arte, uso de referências, diálogos;

  • Kevin Smith

Diálogos, construção de personagens;

  • Edgar Wright

Adaptação à diferentes linguagens.

LITERATURA

  • Hunter Thompson

Estilo próprio, ritmo de produção, linguagem;

  • Aline Valek

Visão sobre arte, planejamento, pesquisa para trabalhos;

  • Jack Kerouac

Ritmo de escrita, linguagem;

  • Charles Bukowski

 Estilo próprio, ritmo de produção, linguagem;

OUTROS

  • Hakim Bey

Estilo de escrita, magia, filosofia, política;

  • Phill Hine

Magia, filosofia;

  • Filipe Siqueira

Ritmo de produção, estilo de escrita, pesquisa para trabalhos;

  • Daniel Furlan

Iconoclastia;

  • Raul Seixas

Filosofia, política, estilo de escrita;

  • Renato Russo

Filosofia, política, estilo de escrita;

Epa Babá!

Publicado: 6 de janeiro de 2023 em Ocultismo
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Hoje faz 1 ano que nasci de novo, quando saí do quarto de santo como filho do Oxalufã. Ali me tornei um yawo, um iniciado no Candomblé.

Não foi um ano fácil, mas teria sido muito mais difícil sem a ajuda espiritual que meu Orixá tem me dado. O caminho do iniciado não é fácil também, mas garanto que é recompensador demais.

Deixo então meus agradecimentos à Ialorixá Mara de Oyá, ao Babaquererê Clayton de Ogum e ao Babaegbé Bruno de Odé pelos ensinamentos e paciência e a todos da Casa de Axé São Caetano pelo apoio e lições neste período.

E claro que não posso deixar de agradecer à minha companheira Yawo Bianca de Yemanjá pela parceria e compreensão em todos os ritos que tive que realizar neste período.

Que venham, mais aprendizados, que venha mais fé, que venha mais axé!

Laroyê!

(Exercício 1 do curso de de “Técnicas criativas para transformar ideias em textos”, ministrado pela Aline Valek)

Estava pensando em fazer faculdade de Letras para ter um diploma de escritor (na minha cabeça isso fazia sentido, juro), mas em algum momento percebi que isso não daria dinheiro e acabei optando pelo jornalismo (como se isso desse dinheiro, risos). Influenciou também o fato de que estava em uma fase meio punk e achei que dava para o jornalismo poderia juntar escrita com justiça social (mais risos).

Durante faculdade, ganhei um concurso do poesias e, obviamente, me apaixonei por crônicas, além de produzir mais algumas fanfics. Quando me formei, resolvi despejar crônicas, reviews (de discos, livros, gibis e… BARES), análise política, poesia, fanfics e o que desse mais na telha em um blog, e assim nasceu a versão 1.0 de O Protagonista. Ela era bem amadora, hospedada no Blig e, após começar a ler Bukowski e Kerouac, fiquei vidrado em literatura beat e resolvi virar um “escritor maldito”.

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(Exercício 1 do curso de de “Técnicas criativas para transformar ideias em textos”, ministrado pela Aline Valek)

Meu nome é Alessio Esteves, tenho 41 anos. Nasci e fui criado em São Paulo, mas morei em Bauru por 3 anos e meio, enquanto fiz faculdade. Isso aqui não é exatamente uma biografia, mas um pouco sobre mim e minha relação com a escrita.

Leio desde que me conheço por gente e isso foi muito incentivado por meus pais, principalmente meu pai, que ainda lê muito. Era comum eu fazer questão de passar na livraria quando íamos ao shopping (ainda tenho este hábito) e ali ficava escolhendo algo para ganhar no futuro próximo. Ali conheci as revistas do Asterix, a coleção Vaga-Lume e a série de livros-jogos Aventuras Fantásticas, que foram minha introdução ao mundo do RPG. Era comum meus pais literalmente me deixarem na livraria com meus irmãos, irem fazer as coisas deles e virem nos buscar ali depois.

Também lembro que éramos assinantes do Círculo do Livro, onde se pagava uma assinatura mensal que era revertida em livros e, todo mês, colocavam aquele catálogo na minha mão e eu sempre escolhia alguma coisa que me chamava a atenção. Das obras mais marcantes que escolhi ali, tem a Biblioteca do Escoteiro Mirim, a obra completa do Sítio do Pica-Pau Amarelo e Parque dos Dinossauros, simplesmente um dos meus livros favoritos da vida toda (sério, já li acho que pelo menos uma cinco vezes).

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