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(Exercício 1 do curso de de “Técnicas criativas para transformar ideias em textos”, ministrado pela Aline Valek)

Meu nome é Alessio Esteves, tenho 41 anos. Nasci e fui criado em São Paulo, mas morei em Bauru por 3 anos e meio, enquanto fiz faculdade. Isso aqui não é exatamente uma biografia, mas um pouco sobre mim e minha relação com a escrita.

Leio desde que me conheço por gente e isso foi muito incentivado por meus pais, principalmente meu pai, que ainda lê muito. Era comum eu fazer questão de passar na livraria quando íamos ao shopping (ainda tenho este hábito) e ali ficava escolhendo algo para ganhar no futuro próximo. Ali conheci as revistas do Asterix, a coleção Vaga-Lume e a série de livros-jogos Aventuras Fantásticas, que foram minha introdução ao mundo do RPG. Era comum meus pais literalmente me deixarem na livraria com meus irmãos, irem fazer as coisas deles e virem nos buscar ali depois.

Também lembro que éramos assinantes do Círculo do Livro, onde se pagava uma assinatura mensal que era revertida em livros e, todo mês, colocavam aquele catálogo na minha mão e eu sempre escolhia alguma coisa que me chamava a atenção. Das obras mais marcantes que escolhi ali, tem a Biblioteca do Escoteiro Mirim, a obra completa do Sítio do Pica-Pau Amarelo e Parque dos Dinossauros, simplesmente um dos meus livros favoritos da vida toda (sério, já li acho que pelo menos uma cinco vezes).

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Na imagem: uma foto de uma caixa de remédios tarja vermelha em cima de uma mesa de madeira.

Você assiste o episódio “Calíope” da sére “Sandman” na Netflix, com um escritor em crise por não conseguir escrever e isso mexe contigo. Aí vai assistir “Era uma vez em… Holywood” e as crises de ansiedade de Rick Dalton (interpretado por Leonardo DiCaprio) mexem contigo. Ou seja, estou em crise com meu fazer artístico.

Os eventos de HQs voltaram e fiquei feliz de ver que não só eu e meu parceiro de crime Lobo Loss ainda continuamos dois puta vendedores, como as pessoas que leram as coisas que escrevi realmente gostaram do material, com algumas reações ao saberem que obra X era minha que me emocionaram. Ou seja, minhas obras não só continuam vendendo bem, como o retorno dos leitores tem sido altamente positivo, inclusive com muitas cobranças sobre quando sai “DestiNation 3”.

Esta volta de eventos já teve aí seus 2, 3 meses, comigo participando de 4 eventos. Era esperado que este contato com o público e outros artistas fosse dar um gás na minha produção. Mas não rolou. Tudo bem que no meio do caminho eu estou atolado de trampo e ainda teve uma mudança de casa, mas não rola eu ficar esperando “condições ideais de temperatura e pressão” para voltar a produzir. Isso nunca vai acontecer, ainda mais com a minha ansiedade.

(Pensando em fazer tal qual Marcelo Cassaro fez com a sua enxaqueca e dar um nome pra ela, tipo aquele papo de abraçar os demônios e tal)

Enfim, este exercício aqui do “Esmurrando o Teclado” já mostrou que eu ainda sei escrever e gerar interesse no público, então rola sim considerar isso arte, com direito até a juntar toda esta merda em uma coletânea e lançar, hehehehehe…

Mas estou cm 3 roteiros atrasados e preciso passar isso para os desenhistas poderem fazer a mágica deles. Então pretendo retomar esta coluna diariamente de segunda à sexta e para os roteiros, escrever no mínimo 200 palavras por dia.

Não é muito, eu sei, mas 1.000 palavras de um roteiro em uma semana são mais que o total de ZERO palavras dos últimos meses, né? Então vamo que amo. Me desejem sorte.

Na imagem: uma montagem sobre a série Sandman, com o logo da série e seu protagonista ao centro, e diversos personagens da série ao redor.

Resolvi juntar aqui todos os meus tweets sobre a série série Sandman, que está com seus 10 episódios em exibição na Netflix.

Não vou aqui passar o contexto sobre a obra original em quadrinhos e coisas do tipo, tem muita gente fazendo isso já e não vejo nada que eu possa acrescentar neste aspecto, então vamos ao que interessa, que são as minhas não-tão-humildes opiniões sobre a série, feitas no calor do momento.

EPISÓDIO 1 – Sono dos Justos

Na imagem: Morpheus, um homem magro, pálido e de cabelos pretos, está nu e sentado dentro de uma redoma de vidro.

Acabei de ver o 1° episódio do Sandman. Arrepiado aqui.

Que Lorde dos Sonhos perfeitamente socável. Escroto. Arrogante. Mesquinho. Amei demais.

Queria muito saber a opinião sobre o seriado do Sandman de quem não leu a HQ.

O próximo episódio de Sandman vai ser um puta teste, pois a HQ tem John Constatine, um dos meus personagens favoritos do mundo dos quadrinhos, e ele não estará lá. Sei das tretas contratuais, mas adoraria ver o Matt Ryan ali. E estou curioso em como vai funcionar tudo isso.

[NOTA: A Constantine aparece somente no terceiro episódio, acabei me enganando aqui. Emocionado demais, hehehehehehe…]

EPISÓDIO 2 – Hóspedes Imperfeitos

Na imagem: quatro personagens da série Sandman em pé, em frente à uma floresta. Da esquerda para a direita: Lucienne, Caim, Morpheus e Abel.

Eu tava ficando meio puto com aquele Caim dócil e educado, admito, e VIBREI quando o Sonho foi embora e vi ali o arrombado de sempre. Apesar de triste pelo ocorrido no episódio, muito boa a adaptação da coisa toda.

Sendo ligeiramente nerdola agora: senti um pouco de falta de mais contexto sobre a Casa dos Segredos e Casa dos Mistérios, mas pra quem viu a série sem ler a HQ isso não pesou nada. Então é mais birra minha mesmo do que um problema.